Horários de missa e confissão

História da comunidade

   Em meados de 1978, os poucos moradores do Bairro Palmeiras de São José formaram a "Legião de Maria", movimento no qual começaram rezando terços nas casas, visitando e assistindo os enfermos em suas necessidades e auxiliando com visitas dos Padres e a Eucaristia.
   Dessa caminhada, surgiram outros trabalhos designados pela Paróquia. O Setor Missionário foi muito ativo e participativo com vários grupos, nos quais aconteciam celebrações nas casas, missas e reuniões semanais.
   Pensou-se na formação da comunidade devido ao crescimento do bairro. Em março de 2013, ocorreu a primeira reunião com o Padre João Luiz Malnalcich, scj, que veio incentivar a formação da comunidade, falando de sua importância para o bairro e pedindo que fosse pensado sobre qual santo seria o Padroeiro.
   Na segunda reunião mensal, foi definido o nome da comunidade como "Santa Teresinha do Menino Jesus".
   A primeira missa foi celebrada em 1 de maio de 2013 e ficou determinado que as missas ocorreriam sempre no primeiro sábado do mês. O local providenciado pelos moradores foi o Centro Esportivo Comunitário, visto que ainda não há um templo físico.
   No entanto, por um período, as missas passaram a ser celebradas nas casas, para buscar maior desenvolvimento para a comunidade, mas atualmente elas voltaram a ser celebradas no Centro Esportivo, o que fez aumentar a participação do povo. A comunidade ainda precisa encontrar um local definitivo para a instalação da "Comunidade Santa Teresinha do Menino Jesus".

História do padroeiro

   Maria Francisca Teresa Martin nasceu em Alençon, França, cercada de grande afeto e educada pelos pais, Zélia e Luís Martin, segundo sólidos valores cristãos. Foi batizada dois dias depois do nascimento, tendo como madrinha a irmã mais velha, Maria (1860-1940), que depois se tornaria irmã Maria do Sagrado Coração. Teresa era a caçula de cinco irmãs, todas as quais se dedicaram à vida religiosa. Além de Maria, havia Paulina (1861-1951), futuramente madre Inês de Jesus; Leônia (1863-1941), depois irmã Maria Francisca Teresa; e Celina (1869-1959), mais tarde, irmã Genoveva da Sagrada Face. O casal Martin teve outros quatro filhos, que morreram ainda na infância. Chegou-se a temer que Teresa tivesse o mesmo fim, pois desde o início da vida, a pequena sofria com crises de enterite.
   Não tendo a Sra. Zélia Martin como alimentar a caçula, confiou-a a uma ama de leite que morava numa aldeia distante cerca de duas horas de Alençon. Ali, Teresa permaneceu de março de 1873 a abril de 1874, quando retornou a casa.
   Santa Teresinha não só descobriu que no coração da Igreja sua vocação era o amor, como também sabia que o seu coração - e o de todos nós - foi feito para amar.
   Teresinha entrou aos 15 anos de idade no Mosteiro das Carmelitas em Lisieux, com a autorização do Papa Leão XIII. Sua vida se passou na humildade, simplicidade e confiança plena em Deus.
   Todos os gestos e sacrifícios, do menor ao maior, oferecia a Deus pela salvação das almas e na intenção da Igreja. Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face esteve como criança para o Pai, livre, igual a um brinquedo aos cuidados do Menino Jesus e, tomada pelo Espírito de amor, que a ensinou um lindo e possível caminho de santidade: infância espiritual.
   O mais profundo desejo do coração de Teresinha era ter sido missionária "desde a criação do mundo até a consumação dos séculos". Sua vida nos deixou uma proposta, selada na autobiografia ""História de uma alma" e, como intercessora dos missionários sacerdotes e pecadores que não conheciam a Jesus, continua ainda hoje, vivendo o Céu, fazendo o bem aos da terra.
   Em síntese, a doutrina de Teresa consiste nos seguintes princípios:
   1. Deus é Amor Misericordioso, a Sua natureza o leva a abaixar-se a tudo aquilo que é pequeno e necessitado de amor.
   2. A criatura é mais ela mesma quanto mais compreende o próprio "nada", ou seja, a própria pobreza, a própria miséria e sente no coração os infinitos desejos de Deus.
   3. A fraqueza, a pobreza e até o pecado não são um obstáculo ao amor, ao contrário, às vezes, o atraem.
   4. A Igreja é sobre a terra o "ninho de Amor" em que se celebra o encontro entre o Criador e a criatura.
   5. Quando a criatura se deixa atrair e queimar pelo Amor Infinito, leva com si na sua subida todos aqueles que Deus a deu em confiança.
   Morreu de tuberculose, com apenas 24 anos, no dia 30 de setembro de 1897, dizendo suas últimas palavras: "Oh, amo-O. Deus meu, amo-Vos!"
   Após sua morte, aconteceu a publicação de seus escritos e também a chuva de rosas, de milagres e de graças de todo o gênero. Sua beatificação ocorreu em 1923, a canonização, em 1925 e foi declarada "Patrona Universal das Missões Católicas" em 1927, todos atos do Papa Pio XI. Em 19 de outubro de 1997, o Papa João Paulo II proclamou Santa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face doutora da Igreja.