Tudo começou no dia onze de fevereiro de 1858, quando dentre três garotas que foram recolher lenha, a mais velha viu uma “luz suave” e a imagem de uma “linda moça”, como ela mais tarde relatou.
   A garota se chamava Bernadete Soubirous, a quem Nossa Senhora apareceu por 18 vezes, na gruta de Massabielle, em Lourdes, na França. Nessas aparições, Bernadete soube que a “linda senhora” vestida de branco com cinto azul, tendo nas mãos um terço e rosas aos pés, era a Imaculada Conceição. Muitos sinais se seguiram: a fonte milagrosa que começou a jorrar aos pés da gruta, a cura de muitos enfermos, a vela acesa, a multidão que acorria à Lourdes para rezar junto com Bernadete.
   A gruta de Lourdes, como é conhecida, tornou-se lugar de peregrinação. Gente de todo o mundo a visita. A rocha firme, a água e a luz são símbolos fortes que lembram a presença de Cristo em nossas vidas. Devemos buscar nele nossa firmeza e nossa segurança (cf. Mt 7,24) e deixar que Ele sacie nossa sede (cf. Jo 8,12).
   Milhares de doentes vão à gruta ao longo do ano. Lá, se deram muitas curas atestadas pela medicina. Além disso, todos os peregrinos saem de lá com mais saúde, com mais vontade de viver. O encontro com Jesus na Palavra, na Eucaristia, na oração do terço, nos cantos e no silêncio mexe com o interior das pessoas. A conversão é um dos grandes milagres de Lourdes. Lá, a pessoa se sente profundamente amada por Deus e passa a testemunhar esse amor no dia a dia, com os irmãos.